Fonte: CNN
O mercado imobiliário brasileiro segue aquecido em 2025, contrariando as expectativas diante de um cenário macroeconômico desafiador. De acordo com dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor registrou um crescimento de 15,7% nas vendas de imóveis residenciais no primeiro trimestre do ano, totalizando 102.485 unidades vendidas entre janeiro e março, em uma amostragem que contempla 221 cidades em todo o país.
Esse desempenho surpreendente ocorre mesmo diante da manutenção da taxa Selic em patamares elevados e da tradicional desaceleração que costuma marcar o início do ano para o setor imobiliário.
Alta nas vendas e lançamentos impulsionam o setor
Além das vendas expressivas, o número de lançamentos imobiliários também apresentou crescimento significativo. Foram lançadas 84.924 unidades residenciais no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 15,1% em relação ao mesmo período de 2024.
Esses números mostram a resiliência e capacidade de adaptação do mercado imobiliário brasileiro, especialmente em momentos de oscilação econômica. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume de vendas chegou a 418,1 mil unidades, enquanto os lançamentos somaram 407,9 mil unidades — ambos com alta de 22,5% em relação ao ano anterior.
A importância do programa Minha Casa, Minha Vida
Um dos principais motores desse crescimento é o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que responde por 53% dos lançamentos e 47% das vendas no primeiro trimestre de 2025. Com novas regras e ampliação da Faixa 4 — voltada a famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil — o programa passou a alcançar uma camada mais ampla da população brasileira, que antes não se enquadrava nos critérios de renda.
Essa expansão, somada a condições de crédito mais acessíveis e à atuação de estados e municípios com subsídios adicionais, tornou o MCMV uma peça-chave para o bom desempenho do setor.
Segundo Renato Correia, presidente da CBIC, “os brasileiros seguem acreditando na força do investimento em moradia, mesmo com o crédito caro. A força do MCMV, aliada à estabilidade no emprego e ao crescimento da renda, sustenta esse cenário positivo.”
Crescimento regional impulsionado pelo programa habitacional
Outro destaque do relatório é a expansão regional do mercado imobiliário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde o programa Minha Casa, Minha Vida tem presença significativa.
- Nordeste: crescimento de 27,3% nas vendas de imóveis no 1º trimestre;
- Norte: alta de 16,5% no mesmo período.
Esses resultados são reflexo direto da atuação regionalizada do MCMV, que tem promovido o desenvolvimento urbano e econômico em localidades historicamente menos atendidas pelo mercado imobiliário tradicional.
Estoque de imóveis em queda: um alerta para o equilíbrio entre oferta e demanda
Apesar do aumento nas vendas e nos lançamentos, o número de imóveis disponíveis no mercado caiu. A oferta final de unidades residenciais recuou 4,6%, totalizando 287.980 imóveis disponíveis ao final de março de 2025.
Esse recuo indica um aquecimento da demanda superior ao crescimento da oferta, especialmente fora dos programas sociais. A capacidade do setor em manter o ritmo de lançamentos será um dos principais desafios para os próximos meses, principalmente diante da pressão do mercado por moradias populares.
Expectativas para o restante de 2025
A projeção da CBIC é otimista para o restante do ano. A consolidação da Faixa 4 do MCMV, somada à manutenção de incentivos governamentais e à demanda contínua por habitação, deve sustentar o patamar elevado de crescimento.
Mesmo com a Selic em níveis altos, a redução do desemprego e a elevação da renda média garantem fôlego para o setor. Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP e conselheiro da CBIC, afirma: “A resiliência do mercado é evidente. A despeito das incertezas, o desejo pela casa própria continua movendo o setor imobiliário.”
Como o cenário impacta os leilões de imóveis?
Esse crescimento do mercado imobiliário também aquece o setor de leilões de imóveis, que se beneficia indiretamente de dois fatores:
- Alta nos preços do mercado tradicional: isso torna os imóveis vendidos em leilão uma alternativa mais acessível para investidores e compradores atentos.
- Aumento da oferta de imóveis retomados: com o crescimento da base de financiamentos e contratos inadimplentes, o número de imóveis disponíveis em leilões promovidos por instituições financeiras também cresce.
Investidores mais experientes já reconhecem que o leilão é uma porta de entrada estratégica para aproveitar o bom momento do setor, garantindo preços mais baixos, potencial de valorização e rentabilidade com aluguel ou revenda.
Conclusão: oportunidades reais com suporte especializado
O desempenho do mercado imobiliário no primeiro trimestre de 2025 é um sinal claro de que o setor segue em expansão, mesmo em um ambiente de juros altos. O protagonismo do Minha Casa, Minha Vida, aliado ao aquecimento regional e à valorização constante dos imóveis, gera um ambiente promissor para investidores e compradores.
Seja por meio de financiamentos populares, aquisição direta ou leilões imobiliários, as oportunidades estão espalhadas por todo o Brasil — e saber onde e como agir faz toda a diferença.
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