Se você está começando a explorar o mundo dos leilões de imóveis, já deve ter percebido que existem muitos termos técnicos e jurídicos que podem parecer confusos à primeira vista. Para quem é iniciante, entender essas palavras é fundamental para evitar erros, interpretar corretamente os editais e garantir que a arrematação do imóvel seja realmente uma boa oportunidade.
Neste artigo, reunimos os principais termos utilizados em leilões de imóveis, explicados de forma clara, objetiva e conversacional. Mesmo que você já tenha alguma experiência, este glossário pode ser útil para revisar conceitos ou esclarecer dúvidas.
📌 O que é leilão de imóveis?
Antes de mergulharmos nos termos, vale lembrar: o leilão de imóveis é uma forma de venda pública em que propriedades são disponibilizadas por meio de lances. Pode ser promovido por bancos, pela Justiça ou por instituições privadas, oferecendo imóveis com preços abaixo do mercado.
Agora sim, vamos ao glossário!
📘 Termos mais usados em leilão de imóveis
1. Arrematante
É a pessoa que compra o imóvel no leilão, ou seja, quem oferece o maior lance vencedor. Você pode ser o arrematante tanto como pessoa física quanto jurídica.
2. Leiloeiro
Profissional autorizado a conduzir o leilão. Ele é responsável por organizar o evento, divulgar os imóveis e formalizar a arrematação. Todo leiloeiro deve ser registrado na junta comercial do estado em que atua.
3. Edital
É o documento oficial que reúne todas as regras do leilão. Nele você encontra: data, horário, forma de pagamento, descrição do imóvel, débitos existentes, estado de ocupação e mais. Ler o edital é indispensável!
4. Lote
Cada imóvel leiloado é chamado de lote. Um leilão pode ter vários lotes, cada um com suas próprias regras, descrições e valores.
5. Lance
É o valor que você oferece para comprar o imóvel. O lance mínimo é o valor inicial aceito, e os participantes podem fazer lances sucessivos até que seja definido o vencedor.
6. Carta de arrematação
Documento que comprova que o arrematante é o novo proprietário do imóvel. Com ela, é possível iniciar o processo de registro no cartório de imóveis e solicitar, se necessário, a imissão na posse.
7. Imissão na posse
Ação judicial usada quando o imóvel arrematado ainda está ocupado. Com esse processo, o novo proprietário solicita à Justiça o direito de entrar e tomar posse do bem.
8. Leilão judicial
É aquele promovido pela Justiça, geralmente para quitar dívidas decorrentes de processos judiciais, como execução fiscal, trabalhista ou hipotecária. Os bens são leiloados por decisão judicial.
9. Leilão extrajudicial
Neste caso, o leilão não passa pela Justiça. É mais comum em imóveis retomados por bancos em casos de financiamento não quitado. A regra é estabelecida pela Lei nº 9.514/97 (alienação fiduciária).
10. Alienação fiduciária
É um tipo de garantia em contratos de financiamento. O imóvel fica no nome do banco até o pagamento total. Se houver inadimplência, o banco pode retomar o bem e levá-lo a leilão extrajudicial.
11. Remição da dívida
Situação em que o devedor quita a dívida antes da finalização do leilão, fazendo com que o processo seja suspenso e o imóvel não seja mais vendido.
12. Dívidas do imóvel
Pode incluir IPTU atrasado, taxas condominiais, e outras pendências. O edital informa se o arrematante será ou não responsável por essas dívidas. Fique atento a esse ponto para não comprometer sua rentabilidade.
13. Desocupação
Quando o imóvel está ocupado, o novo dono precisa providenciar a saída do antigo morador. Pode ser amigável (via negociação) ou judicial (via imissão na posse).
Importante: nunca tente desocupar um imóvel à força — sempre siga os trâmites legais.
14. Primeira e segunda praça
Usado em leilões judiciais.
- Primeira praça: valor mínimo igual à avaliação do imóvel.
- Segunda praça: se o imóvel não for arrematado na primeira, pode ser vendido por valor inferior, respeitando o mínimo legal (geralmente 50% da avaliação).
15. Comissão do leiloeiro
O arrematante deve pagar uma comissão ao leiloeiro, geralmente de 5% sobre o valor do lance vencedor. Este valor é cobrado à parte e não entra no preço do imóvel.
🧠 Dicas para quem está começando no leilão de imóveis
- Sempre leia o edital completo antes de dar qualquer lance.
- Visite o local, se possível, mesmo que apenas por fora.
- Faça uma pesquisa de mercado para saber se o preço realmente está vantajoso.
- Esteja preparado para custos adicionais como ITBI, cartório, reformas e eventuais ações judiciais.
- Não se apresse! Um leilão bem-sucedido exige planejamento e análise.
Por que entender os termos é tão importante?
Saber o significado de cada termo evita que você entre em uma negociação sem saber exatamente o que está fazendo. É comum que iniciantes fiquem empolgados com preços baixos e acabem arrematando imóveis com riscos ocultos — como dívidas grandes ou imóveis difíceis de desocupar.
Com este glossário, você dá um passo importante para participar de leilões com mais segurança, confiança e estratégia.
Conclusão
O leilão de imóveis pode ser uma excelente porta de entrada para quem deseja investir com alto potencial de retorno. Mas para que a oportunidade realmente valha a pena, é essencial dominar os termos técnicos e entender como funciona o processo — do lance à posse.
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