Fonte: Revista Exame
O mercado de aluguel residencial no Brasil continua surpreendendo. Nos quatro primeiros meses de 2025, o valor médio da locação subiu 1,25%, enquanto o IPCA – principal índice oficial de inflação – avançou apenas 0,43% no mesmo período, segundo dados do Índice FipeZAP de Locação Residencial.
A diferença entre o reajuste dos aluguéis e a inflação oficial mostra uma tendência importante: os imóveis residenciais voltaram a ser um ativo rentável. Para quem já investe em imóveis ou deseja iniciar no setor, este pode ser um excelente momento.
Neste artigo, você entenderá os principais dados, as regiões em destaque e como aproveitar o cenário atual para investir com inteligência.
Aluguel residencial cresce mais que o dobro da inflação
A alta de 1,25% nos primeiros meses de 2025 já indica um movimento aquecido no setor de locação residencial. Em contraste, os preços de venda dos imóveis cresceram apenas 0,51% no mesmo período.
Segundo a economista Paula Reis, do DataZAP, o mais importante é observar a valorização acumulada nos últimos 12 meses, que chega a 12,77%, muito acima da inflação de 5,53%. Ou seja, mesmo com a estabilidade na economia, o aluguel residencial continua se valorizando acima de outros ativos.
Cidades com maiores altas no aluguel
Das 36 cidades monitoradas pelo índice FipeZAP, 34 registraram aumento nos valores de locação. As capitais que mais se destacaram em abril de 2025 foram:
- Aracaju (SE): +2,84%
- Teresina (PI): +2,46%
- Cuiabá (MT): +2,40%
No acumulado de 12 meses, Teresina (13,95%) e Cuiabá (13,71%) se destacam como as capitais com maior valorização nos aluguéis, impulsionadas por fatores como crescimento econômico local e retomada do mercado de trabalho.
Já Aracaju, apesar da alta recente, acumulou apenas 4,77% em 12 meses, abaixo da média nacional. Isso indica um crescimento mais moderado e possível oportunidade para entrada no mercado antes de novas valorizações.
Capitais com menor desempenho
Nem todas as capitais brasileiras acompanharam o ritmo acelerado de valorização. Os menores crescimentos nos preços de aluguel foram observados em:
- Goiânia (GO): +0,48%
- São Luís (MA): +0,11%
- Salvador (BA): +0,02%
Brasília (DF) foi a única capital com queda nos preços de locação, registrando -1,48%. Apesar disso, ainda se mantém entre as cidades com preços mais altos por metro quadrado.
Qual é o metro quadrado mais caro para aluguel?
O valor médio por metro quadrado de locação residencial varia bastante entre as capitais. Veja as 10 cidades mais caras:
- São Paulo (SP) – R$ 60,45/m²
- Belém (PA) – R$ 58,20/m²
- Recife (PE) – R$ 57,74/m²
- Florianópolis (SC) – R$ 57,57/m²
- São Luís (MA) – R$ 54,06/m²
- Maceió (AL) – R$ 52,74/m²
- Rio de Janeiro (RJ) – R$ 52,58/m²
- Manaus (AM) – R$ 51,42/m²
- Salvador (BA) – R$ 48,81/m²
- Vitória (ES) – R$ 48,11/m²
São Paulo lidera o ranking com folga, demonstrando a força do mercado de aluguel na capital paulista. No entanto, outras capitais menores, como Belém e Recife, já despontam com valores bastante elevados.
Rentabilidade do aluguel: onde investir em 2025?
Se o seu foco é a rentabilidade da locação, ou seja, o quanto você pode ganhar com o aluguel em relação ao valor investido no imóvel, vale a pena considerar cidades com bom equilíbrio entre preço de compra e valor de locação.
As maiores rentabilidades brutas anuais de aluguel estão em:
- Manaus (AM) – 8,51%
- Belém (PA) – 8,35%
- Recife (PE) – 8,26%
- Natal (RN) – 7,85%
Isso significa que, nesses locais, o valor investido em um imóvel residencial retorna entre 7% e 8,5% ao ano apenas com a renda do aluguel – sem contar valorização do imóvel.
Com o CDI hoje na casa dos 10% ao ano e tendência de queda nos juros, o aluguel volta a competir com renda fixa, mas com vantagem de valorização patrimonial.
Como se preparar para investir com foco em locação?
Se você está pensando em entrar no mercado de aluguel residencial, considere os seguintes pontos:
- Estude o mercado local – verifique se há demanda de locatários, valorização nos últimos meses e taxa de vacância.
- Priorize imóveis bem localizados – perto de centros comerciais, universidades ou regiões em expansão.
- Simule a rentabilidade – compare o valor de compra e o aluguel possível, projetando seu retorno anual.
- Considere imóveis em leilão – uma alternativa inteligente para adquirir abaixo do preço de mercado e obter ainda mais retorno.
- Tenha atenção aos custos – impostos, taxas de condomínio, manutenção e eventuais períodos sem locatário.
Por que o aluguel segue valorizando?
Alguns fatores explicam a valorização contínua do mercado de locação:
- Crédito caro: com juros ainda elevados, muitas pessoas adiam a compra e optam pelo aluguel.
- Flexibilidade: o aluguel atende públicos jovens, profissionais temporários e quem deseja mobilidade.
- Alta demanda em centros urbanos: as grandes cidades continuam concentrando oportunidades de emprego e estudo, gerando mais procura por imóveis.
Com isso, imóveis bem posicionados, especialmente de perfil compacto e funcional, continuam sendo os mais disputados – e os mais rentáveis.
Conclusão: o momento é favorável para investir em aluguel residencial
O cenário de 2025 é claro: o aluguel residencial está valorizando acima da inflação e acima dos rendimentos tradicionais. Cidades como Manaus, Belém e Recife oferecem oportunidades com alto retorno, enquanto São Paulo, apesar do valor elevado por metro quadrado, mantém sua liquidez e estabilidade.
Para o investidor que deseja segurança, renda passiva e valorização patrimonial, o aluguel residencial é uma alternativa sólida e estratégica.
📣 DICA FINAL:
Você quer investir em imóveis com foco em locação e começar com vantagem real no valor de compra?
✅ Siga o perfil @renda.com.leiloes para dicas e oportunidades em leilões de imóveis residenciais com alto potencial de rentabilidade.
💼 E se precisar de ajuda profissional, conte com a Estate Consult, consultoria especializada em investimentos em imóveis, leilões e estratégias de rentabilização com locação.
Também é possível nos encontrar no WhatsApp!
Seu projeto de renda passiva pode começar agora — com orientação, segurança e inteligência de mercado.